terça-feira, 18 de abril de 2023

A morte pode apagar muitas luzes, mas nunca as estrelas

É com grande tristeza que relato a perda de vários animais de rua que eu alimentava há várias gerações de gatos com carinho e cuidado, animais esses que tinham uma linhagem já do tempo da minha falecida avó. Infelizmente, alguém decidiu chamar o canil para recolher esses animais, não lhes dando oportunidade de viver sequer mais um dia, o canil achou que a solução era abatê-los sem sequer se tentar encontrar outras soluções para ajudá-los, quando soube já foi tarde e apenas uma gata consegui salvar… Ao saber da notícia, fiquei devastado. Desde pequeno que criei um vínculo com esses animais, cuidando deles e dando-lhes um pouco de amor e atenção num mundo muitas vezes hostil. Sempre acreditei que fazia a diferença para esses animais desamparados, mas em vez disso, a minha ajuda resultou em olhares indesejados e culminou na morte dos mesmos. O facto de que alguém decidir chamar o canil consciente que a política do canil seria o abate dos animais causa-me raiva e indignação. Os animais que não incomodavam ninguém e apenas queriam viver a sua vida como qualquer outro ser vivo neste planeta. Existem muitas organizações e grupos que se dedicam a ajudar animais de rua, e a eutanásia nunca deve ser a primeira opção. Essa tragédia só destaca a necessidade de educar as pessoas sobre como cuidar dos animais de rua e fornecer recursos e soluções para ajudá-los. É importante lembrar que esses animais são seres vivos com sentimentos e merecem nossa atenção e cuidado. A solução para o problema dos animais de rua não deve ser a morte, mas sim o apoio e a ajuda necessária para que possam encontrar um lar amoroso e seguro. Sinto muito pela perda destes animais, eram parte de mim, eram a minha segunda família... Continuarei a lutar pelos direitos e proteção dos animais em todo o lugar. É importante lembrar que cada um de nós tem um papel a desempenhar na proteção dos animais e na construção de um mundo mais compassivo e justo para todos.

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